
Fui convidada, há alguns dias, pelo Gilmar Marcílio, amigo querido, para gravar um vídeo falando sobre o que é felicidade e o que me faz feliz. A publicação integra uma série no Instagram, onde convida pessoas de diferentes idades e contextos, com total liberdade para expressar o que bem quiserem. A única diretriz é o tempo: até dois minutos e meio. Parece bastante, mas não é.
Até receber o convite do Gil, nunca tinha parado para pensar muito a respeito de ambos os temas. Mas nem por isso tive dificuldade para conceituá-los. É interessante como, muitas vezes, as respostas já estão em nós — a gente só não costuma fazer as perguntas, pensar sobre elas.
Ao pensar sobre felicidade, descobri que, para mim, ela é um percurso, não um destino. É uma forma de encarar o mundo, uma espécie de bússula que deve ser perseguida para nortear meus dias. Obviamente ela não acontece o tempo todo e nem sempre é fácil de alcançá-la. Mas tenho a impressão de que, se a virmos como um processo, fica bem mais fácil preenchermos nossos dias.
Acho que a felicidade também tem mútiplos tempos: ela acontece, para quem se dispõe, no momento presente, mas a gente também pode evocá-la a partir de lembranças do ado e reviver momentos de alegria, que deixam o coração quentinho, sabe">Embalou a noite